segunda-feira, julho 31, 2006

dica acerca dos comentários

Pessoal para que os vossos comentarios sejam aceites tem d fazer o word verification que aparece em baixo na janela, caso contrario o vosso comentario nao sera aceite, estou a escrever isto porque ja aconteceu pessoas comentarem e dizerem que nao apareceu nada.
cheers*

Praia

(por entre uma simples descriçao aguardo por uma entidade que desconhecida)

Noite serena,
Praia deserta.
O doce murmurar das ondas,
Beija-me suavemente os pés.
A leve brisa purifica as minhas narinas.
O céu ponteado diz-me o quanto longe tu estás.

Talvez amanhã te veja chegar,
Lá do fundo da praia, onde
A vista se quebra e se perde
De mãos dadas com o horizonte
Entre a falésia e o mar.

Mas por agora só há noite,
Só as estrelas cadentes se cruzam no céu,
Não há sinais de vida,
Só o farol lá no fundo que procura por ti.

domingo, julho 16, 2006

2 poemas

Prometi a mim mesmo que nao voltaria a por neste blog poemas lamechas da minha autoria, possibilitando espaço a textos mais interessantes para os leitores,menos egocêntricos, e mais apelativos a comentarios(que têm sido escassos como se pode observar),mas como é óbvio nao vou cumprir com essa promessa e vou ate mesmo "pecar",vou por dois poemas, duas visoes que escrive sobre as nossas duvidas e as nossas escolhas, um deles é bem recente enquanto que outro já data de há uma ano,pensei que talvez se lhes fizesse uma nota introdutória tornasse a sua leitura mais interessante, isto se houver alguem a ler e a achar algum interesse. Bem aqui vai, e mais se seguirão.

(os motivos da nossa existência pode ser questionada por muitos, mas quando é questionada por nós torna-se bem mais grave)

Dúvidas

Sofro dentro de mim
De eu não ser eu
Mas afinal o que sou?
Nem o que quero ser eu sei bem.

Não me encontro num espelho
Numa fotografia não me reconheço
Sofro, não conheço o meu medo
Acho que não chego a ser.

Não sei quem é o meu verdadeiro eu
Talvez seja o próprio eu
Estou perdido na minha solidão,
Já nem sei o que quero

Onde está a chave que perdi
A da porta que nunca abri,
Ou talvez tenha deixado aberta,
O que lá estava dentro não sei,
Viu-o um eu, que não sou eu mesmo.

Mas afinal o que sou eu?
Acho que não sou ninguém.
Mas se for,
(Já) Não quero ser.

(à medida que vamos crescendo o número de decisões por dia aumente, e as suas consequências acompanham por vezes preferimos ficar na ignorância)

Escolha

Sei que nunca te disse a verdade,
Se não entendo aquilo que sinto
Como poderei explicar aquilo que não entendo

Apoderasse-me o medo
Todas as verdades se tornaram desprezáveis
Todo os actos meras formalidades.
O que me és, não sei bem
O que sou, ainda menos
Entre a rejeição e a ilusão,
Não quero fazer a escolha.

quinta-feira, julho 13, 2006

destruição

estas-me a destruir
nao tens consciendia disso
mas estas
nao tens consciencia de
nada do que fazes

cada acto teu
e um pequeno passo no
caminho para o meu fim.

pelo menos nao me faças sofrer
mata-me de uma vez