domingo, outubro 23, 2005

mais 3 discos

bem, mais uma vez nao cumpri com o prometido, mas se me recordo eu disse que "ia tentar" publicar todas as semanas os 3 discos mais ouvidos.
bem, ás vezes nao ha 3 discos mais ouvidos, não há simplesmente discos mais ouvidos, mas hoje venho escrever sobre 3 discos que tenho todo o prazer de por a tocar, e que ultimamente até os tenho ouvido bastante.
Mas desta vez nao ponho por ordem de preferência porque apenas o último acho substancialmente melhor, os dois primeiros estão no mesmo patamar.
para começar introduzo-vos que desta vez ao contrario da anterior, os cd's sao maioritariamente numa onde "pesadota", para ser preciso, dos meandros do hardcore, esse estilo amado por uns, odiados por outros. eu adoro.
Vou começar pelo grandioso dos KillSwitch engage, the end of heartache. Talvez uma das bandas de hardcore mais melódicas, o que os faz fugir um pouco do estilo, mas é aceiyável devido aos temas abordados, a dor no amor, a supremacia do sentimento, faz-me lembrar de certa forma os conteudos da litratura romantica de almeida garret, mas isso sao opiniões. Mas diga-se o que se disser, este cd é muito original, um estilo muito proprio ao qual eu gosto de chamar para arranca, com melodias fortes, bends e tremolos constantes, riffs muito xeios com arranjos muito bem trabalhados. Claro a destacar A bid fareawell, when darkness falls, rose of sharyn, e o primeiro single que deu nome ao disco que me chamou muito a atençao pela maravilhosa intro e maravilhoso refrao.
o 2º cd é uma das maiores obras primas do hardcore, Bless the martyr and Kiss the child marcou o arranque dos geniais NormaJean. Melodia para quê? Beleza para quê? a natureza é bruta, e grosseira, nao interessa como se mostra mas o que se mostra. os titulos das musicas sao sugestivos "the entire world is counting on me, but they even know it" e "pretty soon i dont know what but something is gonna happen" sao exemplos, esta segunda é mesmo a minha perdiçao deste disco. peso, guitarras fortes onde as distorções mandam, até na voz. um baterista exemplar, escondem harmonias por deibaixo de um monte de mantas. genial da primeira á última musica, do primeiro ao ultimo grito.
por fim os ja conhecidos the dillinger escape plan, e o seu ultimo album miss machine. Palavras para quê para um dos discos do ano 2004? continuam os mesmos, orgasmicos, matematicos, e expressivos quanto baste. as guitarras cada vez melhores, o novo vocalista bastante melhor, o ritmo mantêm-se frenético alternando com interludes jazzy, funky e sei lá o que mais, e com direito ainda a uma musica bonita com um refrao muito melodico, os homens mudaram é verdade, mas para bem melhor. the master piece

espero que nao me batem depois de exprimentarem estas sugestões.lol

cumprimentos

terça-feira, outubro 04, 2005

3 discos

Hoje venho vos escrever sobre os três discos que a minha vizinha já conhece muito bem, ou seja 3 discos que eu mais ouvi a semana passada, por acaso dois deles só tenho ouvido no leitor de mp3 na viagem diária para lisboa, mas isso agora nao enteressa pa metáfora que utilizei.
Este ano, inevitavelmente entrei para a faculdade, em Lisboa, instituto superior técnico, engenharia mecanica, para ser mais preciso. Assim todos os dias tenho feito uma interessantissima viagem para lisboa de autocarro, e como e normal para quem gosta de musica vou sempre com o meu ZEN a fazer-me companhia. E como é muito normal tenho tendência durante um certo periodo de tempo a dar mais atençao a uns discos do que outros, neste caso uma semana (o fim de semana muda muito as vontades auditivas de uma pessoa, acreditem). Assim vou tentar todas as semanas, e sublinho tentar, escrever algo sobre os 3 discos que mais ouvi nessas viagens, esta semana por acaso foram so dois, um deles ouvia mais em casa.
Começo em ordem crescente de adoraçao pelo disco.
O primeiro de que vos falo é o album de estreia do james blunt. Sou sincero, a primeira vez que ouvi o primeiro single nao achei nada de especial, mas aos poucos essa musica começou a tocar ca dentro e quis ouvir o disco todo, apesar de sem grandes espectativas. Ouvi e adorei, para alem do single que e lindo, uma musica simples, mas estremamente bem composta, o cd é todo ele assim, guitarras e ritmos simples, mas bonitos, bem ligados, um disco muito soft, de deixar ir, que entra muito bem, o que é bom, a ouvir.
O 2º é o grande love is Hell do ryan adams, simplesmente brutal, um disco como o que referi anteriormente, muito calmo, mas mais... requintado, a abrir a profundissima political scientist, e com aquela wonderwall, bem melhor que a original dos Oasis, um disco muito proprio de um songwriter, em que nenhum instrumento ganha destaque mas sim o todo, e o enquadramente nas paragens e entradas instrumentais bem logicas e coerentes.
Por fim falo de um disco que na minha opinião tem uma análise - GENIAL! estou a falarvos do primeiro album e homonimo dos Ratatat. A banda reduz-se a dois jovens, um na guitarra e um no baixo, que acompanhados por simples ritmos continuos tocam de maneira original os seus intrumentos, na verdade, a primeira vez que ouvi uma musica deles nunca pensei que se estivesse a tocar guitarra e baixo, mas la que estao estao, e o disco resulta numa serie de 10 temas espantosos em que a melodia e o ruido se misturam, antimelodico e melodico em dose certa, ameno, sem qualquer tipo de histerias nem stresses. A destacar sem duvida a última música - cherry que resume a genialidade dos jovens rapazes.O que se pode dizer mais de uma ideia muito original e muito bem executada? Muita coisa, mas nada melhor que ouvir.
Se nao concordarem com as minhas criticas, lamento imenso mas foi o que gostei de ouvir na semana passada.
Para a proxima semana vou tentar trazer os discos desta semana.
cumprimentos

sábado, outubro 01, 2005

Explica-me a vida,
Conta-me como é,
Diz-me o que há além
Da vasta linha do horizonte.

Do que são feitas as coisas?
Porque é que tudo cai na vertical?
Como da faísca resulta fogo?
Como se organiza a tabela periódica?

Horas perdidas em frente aos livros,
Tardes passei a ouvir as tuas explicações,
Palestrar imensas cheias de equações,
Em todos os exames passei com altas distinções.

Mas agora no fim do estudo fiquei confuso,
Apareceu uma coisa que nao se identificou,
Ninguém ma explica, dizem que envolve dor,
Mas pelo que percebi, todos lhe chamam amor...

perlepumpa