dois poemas novos
Hino à liberdade
Porque é que há sempre horários?
Porque há regras?
Porque há caminhos e percursos?
Ah! Como eu queria poder não ser,
Como eu gostava de abraçar a
relva fresca de um campo,
Ter as portas do meu lar sempre abertas,
Saber onde nunca esgota o meu
gelado de morango favorito e saber
a estação daquela radio que passa sempre
as músicas que canto no meu choveiro.
Como eu gostava que a palavra
liberdade não fosse necessária...
Beijo
É tão bom beijar-te,
Sentir os teus lábios nos
Meus e nada mais.
Neste instante parado no tempo
Acompanhados pela melodia
Deste sóbrio silêncio,
Nada mais existe, só o
Branco colorido do que nos rodeia
Sob o calor intenso desta lua
Que nos ilumina o dia.
Este amargo aroma
Dos teus lábios e o
Doce transpirar da tua pele
Confundiram-me os sentidos
E guiavam-me a razão.
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