Viagem
(por vezes aquela musa sedutora apanha o mesmo autocarro que eu)(por que não ter ilusões?)
Entro mais uma vez no nosso autocarro,
auto-estrada para um sossegado
regressar a casa em silêncio.
As luzes dos carros que perseguimos
guiam-nos estrada fora,
A chuva que bate no vidro embala-me.
Quando te vi entrar
imediatamente o teu olhar me feriu,
Demoníaco como quem o não quer disfarçar
Vais me desapertando a camisa
e beijando o pescoço.
Teu corpo é calor!
Segredas-me os pecados que queres cometer,
possuo-te naquela cadeira velha e escura.
Todo o teu sorriso é prazer!
Chegado ao destino já cai a noite,
sais à minha frente.
-Não te despedes meu amor platónico...
2 Comments:
É toda esta gente anónima k se cruza connosco neste dia-a-dia sempre igual, k nos faz sonhar e mantem vivos, k nos mantem esta aparente sanidade mental, toda esta gente k nos ajuda sem o saber, é graças tb a elas k aki estamos tb...
(ta mto b o poema)
Abraço
Isso é tudo hormonas ?
ainda assim gostei do poema :)
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