domingo, dezembro 03, 2006

Viagem

(por vezes aquela musa sedutora apanha o mesmo autocarro que eu)
(por que não ter ilusões?)

Entro mais uma vez no nosso autocarro,
auto-estrada para um sossegado
regressar a casa em silêncio.
As luzes dos carros que perseguimos
guiam-nos estrada fora,
A chuva que bate no vidro embala-me.

Quando te vi entrar
imediatamente o teu olhar me feriu,
Demoníaco como quem o não quer disfarçar

Vais me desapertando a camisa
e beijando o pescoço.
Teu corpo é calor!
Segredas-me os pecados que queres cometer,
possuo-te naquela cadeira velha e escura.
Todo o teu sorriso é prazer!

Chegado ao destino já cai a noite,
sais à minha frente.
-Não te despedes meu amor platónico...

2 Comments:

At 3:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É toda esta gente anónima k se cruza connosco neste dia-a-dia sempre igual, k nos faz sonhar e mantem vivos, k nos mantem esta aparente sanidade mental, toda esta gente k nos ajuda sem o saber, é graças tb a elas k aki estamos tb...
(ta mto b o poema)
Abraço

 
At 8:59 da tarde, Blogger Sara said...

Isso é tudo hormonas ?

ainda assim gostei do poema :)

 

Enviar um comentário

<< Home