segunda-feira, outubro 23, 2006

metro

(este é dedicado a todas as mulheres lindas anónimas que se cruzam comigo todos os dias)

Todos os dias me apaixono por ti,
Sempre que te vejo entrar no comboio
Ao fundo da carruagem.
Não tens pressa, não tens medo.

Quando passamos em velocidade
pela estação perdida a arder,
os teus olhos reflectem o puro
crepitar da madeira e o brilhar sombrio das chamas.

A tua estação antecede a minha,
Sorris-me quando sais.
Perco-te se te seguir
Ou encontro-te novamente amanhã?

23/10/2006 20:06

1 Comments:

At 7:54 da tarde, Anonymous Anónimo said...

belo poema sim senhor..
acontece-me o mesmo a mim.. mas normalmente nunca a vejo no dia seguinte, nem saio atrás dela, por isso nunca mais a vejo! a vida é mm lixada! axo k vou comecar a sair atras delas.. e a ver no q resulta =P
dps combinamos umas voltinhas pelos comboios/metros de lisboa à procura de meninas q nos sorriam.. pra irmos atras delas maluco;)
ptt bem

 

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