quarta-feira, janeiro 11, 2006

Lua

Este poema é muito especial para mim por duas razoes, uma é porque me sentia muito triste e confuso com as minhas ideias à uns meses quando o escrevi e retrata bem essa epoca, e especial para mim se me entendem, a outra, em breve perceberão.


Quantas vezes de noite
Choro com a lua a cantar,
Do que sou eu feito,
Nem ela me sabe explicar.

Em labirintos surreais
Comigo me cruzo,
Chuvas de incertezas sem fim
Confirmam-me que estou confuso.

Pois numa outra noite igual,
Daquelas que há muito vivi,
Olhei para ao longe a lua
E bem sei o que senti

Mas desta vez estou perdido,
Choro com a lua a cantar,
Do que sou eu feito,
Nem ela me sabe explicar...

1 Comments:

At 2:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Á confusão é o que mais gera nas nossas mentes, sejamos jovens adultos... sempre que nos sentimos inseguros, sem saber o que fazer, sem saber o que dizer, sem saber mesmo o que sentir, varios remoinhos começam a surgir nas nossas cabeças, começamos a pensar o que fazer, a desejar sentir algo diferente, a querer ter certezas... só coloco uma questão... será que algum dia teremos verdadeiramente a certeza do que somos, queremos e sentimos?

 

Enviar um comentário

<< Home