sexta-feira, janeiro 06, 2006

Jogo

horas e horas diante do tabuleiro do jogo,
como poderei querer vencer
se nem as regras as sei?
as que julgava saber,
vi-te quebrá-las cruelmente.

as peças do jogo são poucas,
o objectivo perde-se na infinitude
da minha existência,
o prémio é conhecido,
é... cubiçado.

miserável jogo sem fim
que em tempos julguei dominar,
a cada jogada tua
vejo o meu fado terminar.

2 Comments:

At 8:28 da tarde, Blogger Laura Brown said...

Boa, já posso comentar =).

Só para dizer que gostei muito da primeira estrofe. Do poema todo, mas especialmente da primeira estrofe.

 
At 9:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Está mto giro, gostei... axo que existe um bom jogo de palavras,e nao te esqueças que todos os bons jogos têm regras dificeis de alcançar... nem todos as conseguem alcançar de uma forma justa e verdadeira, e nem todos os bons jogadores sabem as regras certas, neste caso axo que ninguem sabe as verdadeiras regras, pois é um jogo que se vai jogando e so termina quando tu puseres um fim... o dominio do jogo é feito quando ha segurança, quando nao ha duvidas, quando a certeza é o que impera e por muito poucas as peças que tenhas, há sempre com que jogar ate por fim terminar!!!

 

Enviar um comentário

<< Home